Reencarnação

A filosofia esotérica ensina que, após a morte, nossa personalidade-alma retorna ao plano espiritual, de onde ela veio, para um período de repouso ou fortalecimento, enquanto aguarda o momento de uma nova encarnação. A bíblia, apesar de ser uma preciosa escritura sacra, na sua tradução para o latim recebeu interpretações pessoais, assim como sofreu ajustes nos concílios que estabeleceram a organização do cristianismo. A crença na reencarnação era comum na Palestina, na época de Jesus, mas no Concílio de Nicéia, no ano 325, ela foi oficialmente suprimida da doutrina cristã, contudo dois terços da humanidade continuam aceitando a reencarnação.
Na verdade, a reencarnação não é uma doutrina e sim uma lei natural; quer acreditemos ou não, sua ação nunca cessa. Cada um de nós hoje é o resultado de inúmeras experiências acumuladas através de sucessivas encarnações. Como seres humanos, livres e de bons costumes, almejamos nos manter no caminho da perfeição e por isso não seria difícil aceitá-la pela lógica que justifica sua existência, pois ela é um instrumento para o processo evolutivo, que é o grande propósito do cósmico. Mas cada um deve permanecer livre para aceitar ou questionar esses ensinamentos dos antigos mestres.