domingo, 9 de junho de 2019

De onde viemos?

Na escala puramente material, o ser humano não representa nada relativamente à Criação, não é nada mais do que um grão de pó num espaço ilimitado. Não faz muito tempo que se considerava o ser humano concebido à imagem de Deus, mas novos conhecimentos vieram questionar esta concepção das coisas. Hoje, a Biologia questiona a filiação bíblica dos seres humanos.
Diz uma tradição hinduísta que “as pedras e as estrelas são nossas irmãs”.
Observamos hoje um Universo cuja gênese começou num tempo infinitamente longínquo. Estruturas imensas como as galáxias surgiram e sóis eclodiram aos bilhões por todos os lados desconhecidos, permitindo aos planetas que se formassem e à vida que emergisse.
Desde Newton sabemos que existem na natureza forças que condicionam equilíbrios e impõem uma evolução a todos os astros. Por exemplo, nosso Sol está em equilíbrio entre as forças gravitacionais, que o comprimem, e o seu calor, que tende a dilatá-lo.
Enquanto esse equilíbrio é estável, o Sol permanece num estado de relativa tranquilidade por dezenas de bilhões de anos. Quando ele tiver consumido todo o hidrogênio, o equilíbrio será rompido e o nosso Sol se tornará uma estrela gigante vermelha, posteriormente uma anã branca, ou seja, uma estrela de puro carbono.
O princípio antrópico, para alguns cientistas, ou o princípio de complexidade, para outros, confirma que foram constantes físicas, conjugadas às condições iniciais do Universo que permitiram a eclosão da vida e o aparecimento da consciência.