quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Por que os Iluminados sofrem?

Uma pessoa iluminada é aquela que está imbuída de um forte senso de justiça e compaixão. Tem a coragem e a determinação de repelir tudo o que considera moralmente errado e contenha injustiças que causam sofrimento à humanidade. A pessoa iluminada não foge da realidade da vida, ela não tenta escapar daquilo que pode lhe causar perturbação ou danos pessoais, promovendo a causa que sua consciência iluminada considera correta.
Deste ponto de vista, vemos que a pessoa iluminada se expõe mais aos perigos do fanatismo, da intolerância, da crueldade e da violência do que outras pessoas. A história revela isso na vida dos grandes preceptores do conhecimento ou da liberdade de consciência. Sócrates, Pitágoras, Paracelso, Copérnico, Zoroastro, Cagliostro, Moisés e Jesus, todos passaram por humilhações, abusos e tormentos.
Essas pessoas, com seu conhecimento adquirido e aquela sabedoria que lhes era espiritualmente imanente, certamente poderiam tê-los usado para sua proteção pessoal. Poderiam ter estabelecido circunstâncias nas quais teriam sido libertados de perseguições pessoais ou da morte por violência. No entanto, nesses exemplos, eles nunca teriam sido honrados pela história como sendo seres intelectualmente, eticamente ou espiritualmente superiores, e bem possivelmente não teriam atingido as metas pessoais de realização espiritual que buscavam.
A pessoa iluminada usa seus lampejos intuitivos, conhecimentos e técnicas adquiridas, não para si mesma, mas por uma causa a que se devotaram. Ela geralmente é considerada um radical não no sentido da violência, é claro, mas por introduzir métodos e conceitos novos e divergentes. A pessoa iluminada, portanto, por seus atos de progresso, expõe-se à hostilidade amarga daqueles que se opõem a mudança.
A verdadeira pessoa iluminada muitas vezes se transforma em mártir, como aconteceu com muitos grandes cientistas, que se obrigaram a agir contra a inércia da ignorância das massas com novas idéias revolucionárias e sofreram enormemente por causa do conhecimento que tentaram comunicar à humanidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Explore seu Mestre Interior

"Se o homem quer se dedicar a um trabalho interior, deve concentrar todos os seus poderes em si mesmo, num canto de sua alma, e deve se desembaraçar de todas as imagens e formas exteriores. Deve chegar ao esquecimento e ao não-conhecimento. Deve estar na quietude e no silêncio, lá onde a Palavra inefável pode ser ouvida, pois quando um ser não tem conhecimento de nada, a alma se descobre e se revela.”
Mestre Eickhart (1260 – 1327)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conceito de Divindade

As crenças religiosas que marcaram a história da humanidade são, acima de tudo, o reflexo das emoções que o homem sentia quando tentava compreender a Divindade que venerava, algumas vezes por amor, muitas vezes por medo.
O Teísmo ensina que o universo é obra de um Deus pessoal que se comporta em relação à Sua criação como um pai em relação a seus filhos.
O Deísmo admite a existência de um Deus único que, após ter criado o mundo, separou-se totalmente dele, deixando-o entregue a si mesmo.
O Panteísmo considera que Deus, em Si Mesmo e por Si Mesmo, é uma inteligência impessoal que está na origem de tudo que foi, é e será. Por outro lado, Ele está presente em todas as partes de Sua criação, não estando dela separado.
Na verdade o Conceito de Divindade é próprio de cada um e que não deve servir de pretexto a qualquer desentendimento entre os homens. Se todos os que crêem em Deus se comportassem de acordo com o que há de melhor em seu credo religioso, as guerras não existiriam e a paz seria um ideal plenamente vivenciado na Terra.