segunda-feira, 30 de junho de 2014

De onde viemos e para onde vamos?

De acordo com os astrofísicos, nosso universo é o resultado de uma gigantesca explosão cósmica que teria acontecido ao redor de 15 bilhões de anos atrás. A partir desse "Big Bang", o universo não teria cessado de se expandir, a princípio rapidamente, depois cada vez mais lentamente por causa da ação contrária exercida pela força da gravidade. Não se pode negar que o universo corresponde a uma realidade material que constitui um desafio a nossa inteligência. Muitos cientistas pensam que o universo deve sua existência ao acaso, enquanto aos místicos é obra de uma Inteligência Transcendental, que chamamos de Deus. E que o mundo material serve de veículo a Alma Universal, que evolui gradualmente para a perfeição de sua própria natureza, especialmente através dos seres vivos. Ao término dessa evolução, podemos supor que a matéria não terá mais nenhuma razão de ser e voltará para o Centro Divino de onde emanou. Podemos considerar que o universo está destinado a se desmaterializar, ou seja, a se espiritualizar. A partir de então a Criação será uma só coisa com o Criador, como era no começo dos tempos.

A Mulher, o Eterno-Feminino

"Para dizer a verdade, havia um abismo ente a alta cultura bramânica e o mundo confuso que se agitava sob ela, nas três castas inferiores. Foi então que apareceu um reformador destinado a dar a Índia uma alma nova e um cunho indelével. Ele descia dos eremitérios do Himalaia e se chamava Crisna. Com a concepção do universo e do mundo social reinante, Crisna acrescentou uma inovação, de importância capital e de consequências incalculáveis. Foi a glorificação do princípio do Eterno-Feminino e da Mulher. Assim a mulher foi glorificada por Crisna como o órgão do Eterno-Feminino, como o molde do divino sobre a Terra, e com ela o amor."

O Ciclo da Vida

Todo nascimento é uma morte; toda morte é um nascimento. No nascimento, a alma se encarna no plano material e deixa de "viver"no plano espiritual. Em outras palavras, ela perde sua vida cósmica e nesse sentido todo o nascimento é uma morte. De acordo com Pitágoras: "Nascer e morrer são uma só e a mesma coisa". O Yin-yang é o símbolo que melhor representa o ciclo da vida. O yin (em preto) representa a primeira fase, do nascimento até a morte, enquanto que o yang (em branco) a segunda, da morte até o nascimento., sendo o ciclo completo expressado pelo próprio círculo, símbolo da eternidade. Os círculos menores, numa em branco e noutra em preto, ambos representam a personalidade-alma, na sequência das duas fases. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Yin_yang.svg

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Compreendendo o Darma

Darma é termo que em sânscrito:significa "Lei Natural" ou "Realidade". Com respeito ao seu significado espiritual, pode ser considerado como o "Caminho para a Verdade Superior". O darma é a base das filosofias, crenças e práticas que se originaram na Índia. O darma maior do reino humano é remover todos os véus que envolvem o núcleo de nossa consciência, para vermos quais são as metas do plano evolutivo e passarmos a atuar no mundo em sintonia com essas metas. Esse é o dilema que nos coloca o darma: aprender a fazer o que é melhor em relação ao todo e não o que é melhor do ponto de vista pessoal. Esse problema está presente em todos os momentos de nossas vidas, pois a cada instante temos a oportunidade de escolher entre dois caminhos, o "correto" e o "não é correto", usando assim a todo o momento estamos usando o livre-arbítrio. Quando usarmos o nosso livre-arbítrio de maneira coerente com o nosso darma, estaremos evoluindo e, ao mesmo tempo, auxiliando o plano de evolução. Podemos entender então no início do nosso caminho evolutivo, quando ainda não percebemos o que Deus espera de nós, não agimos de acordo com Sua vontade, e então geramos karma. A medida que nós evoluímos, vamos percebendo o que Deus espera de nós, então começamos aos poucos a cumprir nosso darma, e, ao mesmo tempo, equilibramos nosso karma.