terça-feira, 31 de julho de 2018

Do Sol emana a Vida

Somos insignificantes perante o Universo de 100 bilhões de galáxias, com 100 bilhões de estrelas cada uma, onde o sol é o centro do nosso sistema planetário e dependemos dele para existir.
O Sol, que ilumina e aquece a Terra, é uma gigantesca bola de fogo, formado por 75% de hidrogênio, em constante fusão termonuclear, para se transformar em hélio e produzir essa fantástica energia, fonte de luz e calor.
Pelo fato de que ele ocupa o centro do nosso sistema planetário e de que é único em relação aos planetas que gravitam ao seu redor, simboliza o princípio da unidade, representada tradicionalmente por um círculo com um ponto no centro.
O Sol representa a vida, pois sem o calor, a luz e a essência cósmica que dele emanam para a Terra, nenhum ser vivo poderia existir. Para os iniciados, o Sol sempre representou o Fogo Divino, a Luz Divina e, por extensão, a Iluminação. Isso explica por que ele simboliza o Conhecimento.
De maneira geral, o Sol simboliza o estado de Perfeição que o homem deve alcançar ao cabo de suas sucessivas reencarnações, quando será uno com a Fonte Divina de onde emanou no "começo dos tempos".
Sob o efeito da essência cósmica que dele emana, o Sol atua diretamente sobre a consciência psíquica de todas as nossas células e mantém a harmonia entre elas e, consequentemente, mantém nossa Força Vital.

domingo, 29 de julho de 2018

Orfismo

Entre os Grandes Iniciados da humanidade Orfeu, filho do rei da Trácia, ficou célebre aos olhos dos gregos por seus talentos de músico. Conta-se que ele acrescentou duas cordas à Lira, instrumento cuja invenção foi atribuída a Hermes, a fim de que ela tivesse tantas cordas quanto o número de Musas, isto é, nove.
Além de músico e poeta, ele cantava muito bem, a ponto de que, ao som de sua voz, as árvores se prostravam, os animais mais selvagens deitavam-se aos seus pés, as tempestades se apaziguavam e os homens esqueciam sua condição de mortais.
Após sua morte, o túmulo de Orfeu tornou-se um local de culto a partir do século VIII a.C. e deu origem a uma nova religião, o Orfismo.
Nos textos atribuídos a Orfeu, este frequentemente se refere a Dionísio ao falar da busca humana. O mais interessante que para o povo grego, esse semideus e filho de Apolo, era considerado como criador da vinha, inventor de todas as festas e protetor dos bêbados. Mas para os Iniciados da Grécia antiga, ele era o guardião dos mistérios e, por extensão, o que garantia a iniciação.
Com relação a isso, é importante lembrar que o vinho simbolizava os mistérios maiores para os místicos da Antiguidade, enquanto o pão representava os mistérios menores.

sábado, 28 de julho de 2018

Objetivo original das religiões

Os inspiradores das religiões reveladas eram Iluminados, muito evoluídos e tinham um grande conhecimento das leis naturais e universais, que transmitiram e mostraram o caminho que devia ser seguido para se alcançar o mesmo estado de elevação espiritual.
Como missionários da Grande Loja Branca, seu objetivo era acima de tudo sensibilizar os homens para a espiritualidade e lhes inculcar um código moral, graças ao qual pudessem assumir melhor sua existência e viver em harmonia com seus semelhantes.
Infelizmente, a maioria das religiões atuais está desprovida de iniciações místicas e não ensina mais a técnica que permite a ascensão pessoal à Iluminação. Normalmente elas se limitam a comentar a vida do sábio, profeta ou messias a que estão ligadas, citando-o como exemplo de sabedoria, amor e compaixão, pedindo aos fiéis que o venerem e creiam nele, como caminhos de crença e salvação.
Como sabemos, muitas religiões antigas estão sendo cada vez mais abandonadas por seus fiéis, pois as mesmas não oferecem respostas aceitáveis para as perguntas fundamentais que o ser humano atual se faz sobre a questão de sua natureza, sua origem e seu destino, a saber: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

sábado, 21 de julho de 2018

Religião vs Espiritualidade

A situação atual me parece muito preocupante e revela um certo declínio da civilização. Há inúmeras disputas ideológicas e religiosas, assim como é preciso reconhecer que a maioria das religiões se tornou dogmática demais, não respondendo mais as perguntas que as pessoas fazem com relação à espiritualidade.
O declínio das religiões provoca uma crise existencial que força uma grande quantidade de pessoas a fazer suas próprias reflexões sobre o sentido da vida e a buscar formas mais autênticas de espiritualidade.

Carbono 14

Até o século XX presumia-se que toda a pré-história iniciasse a partir do ano 3.000 a.C., data de início dos registros egípcios. Mas em 1955 o físico William Libby descobriu a técnica de datação por radiocarbono.
Sua técnica baseia-se na radiação do Carbono 14, que é formado quando os raios cósmicos se chocam com os átomos de nitrogênio na alta atmosfera. O Carbono 14 radioativo comporta-se como qualquer outro átomo de carbono. Ele se mistura com o oxigênio para produzir dióxido de carbono, que é absorvido pela vida vegetal e é então comido pelos animais que o absorvem em seus corpos. Esse ciclo é contínuo desde que a planta e o animal estejam vivos.
O átomo de Carbono 14, por ser instável, cerca de 1% do total em uma amostra perde sua radioatividade voltando a ser um átomo de nitrogênio a cada 83 anos. Portanto, após 5.730 anos, o número original de átomos na amostra se reduziria à metade, chamada meia vida do isótopo.
Dessa forma, a cada 5.730 anos, o número remanescente de átomos de radiocarbono se reduz à metade. É essa conhecida taxa de decomposição que permite a utilização do método de medição pelo radiocarbono para datar objetos e assim descobrir que idade tem uma determinada matéria pesquisada, o que mudou a história da humanidade.
Interessante, não é?
do livro “A Máquina de Uriel”, as antigas origens da ciência.

Ciência vs Religião

"Se o universo é tão incontrolável e imprevisível, tão cheio de possibilidades, por que nossos pensamentos sobre nossas vidas são tão limitados?" do livro "Quem somos nós?"
Há centenas de anos, a ciência e a religião se separaram; elas se tornaram antagonistas no grande jogo de explicar e descobrir.
Mas  a ciência e a religião são dois lados da mesma moeda. Ambas ajudam a explicar o universo, nosso lugar no grande plano e o significado de nossas vidas.
Na verdade, elas só poderão começar a cumprir esse papel de forma adequada quando se unirem.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Evolução

De acordo com o filósofo Plotino, “o homem evolui da ignorância para o conhecimento, do não ser para o ser”. Mas essa evolução, iniciada nos confins do espaço, só pode acontecer em etapas graduais. Assim, ele começa sendo um ser de crença por numerosas encarnações. Progressivamente ele se abre à inteligência e torna-se um ente de saber. Prosseguindo seu caminho interior, ele ascende a um estado superior e se identifica como um ser de conhecimento. Finalmente, no final de suas sucessivas encarnações, na fase final de sua experiência terrestre, ele surge como um ser de sabedoria.

O que é o ser humano de crença?

Aquele que se encontra nesse nível compreensão não é o autor de suas idéias, pois ele é uma alma jovem na senda da evolução. Ele se limita a pensar como lhe ensinaram a pensar, não tendo consciência dessa limitação.
Sua existência é fundamentada nos princípios e dogmas que lhe foram inculcados desde sua mais tenra infância. Sem jamais questionar esses ensinamentos, ele os utiliza para argumentar suas opiniões e para convencer aqueles que não compartilham com elas. Assim, aquilo em que ele crê constitui, não só sua verdade, mas também a que ele gostaria de impor aos outros.
No plano espiritual é um ignorante, pois sua concepção de Deus costuma ser primitiva e seus cultos são muitas vezes pautados na superstição.