domingo, 31 de julho de 2016

Do Sol emana a Vida

Somos insignificantes perante o Universo de 100 bilhões de galáxias, com 100 bilhões de estrelas cada uma, onde o sol é o centro do nosso sistema planetário e dependemos dele para existir. O Sol, que ilumina e aquece a Terra, é uma gigantesca bola de fogo, formado por 75% de hidrogênio, em constante fusão termonuclear, para se transformar em hélio e produzir essa fantástica energia, fonte de luz e calor. Pelo fato de ele ocupar o centro do nosso sistema planetário e de ser único em relação aos planetas que gravitam ao seu redor, simboliza o princípio da unidade, representada tradicionalmente por um círculo com um ponto no centro. O Sol representa a vida, pois sem o calor, a luz e a essência cósmica que dele emanam para a Terra, nenhum ser vivo poderia existir. Para os iniciados, o Sol sempre representou o Fogo Divino, a Luz Divina e, por extensão, a Iluminação. Isso explica por que ele simboliza o Conhecimento. De maneira geral, o Sol simboliza o estado de Perfeição que o homem deve alcançar ao cabo de suas sucessivas reencarnações, quando será uno com a Fonte Divina de onde emanou no "começo dos tempos". Sob o efeito da essência cósmica que dele emana, o Sol atua diretamente sobre a consciência psíquica de todas as nossas células e mantém a harmonia entre elas e, consequentemente, mantém nossa Força Vital.

domingo, 5 de junho de 2016

Alquimia espiritual

A lei do carma é aquela lei que ajusta o efeito a sua causa, ou seja, todo o bem ou mal que tenhamos feito numa vida virá trazer-nos consequências boas ou más para esta vida ou próximas existências. Enquanto não tomarmos consciência de nossa perfeição latente, manifestamos certos defeitos que nos trazem prejuízos, pois geram carmas negativos que se traduzem em provas mais ou menos penosas. Enquanto procurarmos nos aperfeiçoar no processo evolutivo, criamos para nós carmas positivos que contribuem para a felicidade que buscamos. Para levarmos a bom termo a nossa evolução, não devemos combater nossos defeitos e sim transmutá-los em suas qualidades opostas em nossa vida cotidiana até se tornarem um hábito, ou seja, uma lei para nosso subconsciente.

domingo, 1 de maio de 2016

Evolução fisiológica x psíquica

Eu acredito que quando o sopro da vida é insuflado no corpo, ao nascimento, o homem se torna uma personalidade vivente, um segmento da alma universal que habita um veículo mortal para diversas finalidades e experiências terrestres. Como todo ser vivo, o homem evolui no plano físico com modificações que interferem em sua morfologia desde o seu nascimento, desenvolvendo-se segundo ciclos baseados no nº 7. Sabe-se que certas células são inteiramente renovadas a cada 7 minutos, outras a cada 7 horas, outras a cada 7 dias, etc. Essa lei da evolução não é reconhecida oficialmente pela ciência, mas sempre foi admitida pelos místicos rosacruzes, renovando e regenerando o nosso corpo físico a cada 7 anos. Além disso, essa renovação e regeneração cíclica é acompanhada por uma evolução gradual de nosso comportamento psicológico. É isso que caracteriza nossas fases de vida, desde a infância, passando pela adolescência e maturidade, até a velhice.

Meditação

Embora o homem, há milênios, tenha se esforçado para ampliar sua percepção pelo uso dos sentidos, a cultura da civilização humana, no fundo, ainda é tocada no teclado dos cinco sentidos. Seja qual for o grau de afinação desse teclado, os cinco sentidos serão sempre limitados, pois pertencem apenas ao plano físico. Não nos apercebemos que a natureza colocou outras teclas nesse teclado, de intensidade completamente diferente a serem explorados. Se os humanos procurarem só acumular e amplificar sensações físicas, mais cedo ou mais tarde, ficarão decepcionados com a limitação desses sentidos. Temos a capacidade de olhar tudo, comprar tudo e, mesmo assim, continuamos insatisfeitos com o que possuímos, por não conhecermos a plenitude. Há orientais que cavam buracos na terra e ali se isolam para ficarem em silêncio absoluto, quando os cinco sentidos, através da meditação, são adormecidos. Eles paralisam todo o movimento, ficando só o pensamento. Em seguida param também o pensamento, ficando em comunhão total com o universo e a divindade.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A Tradição da Atlântida

A origem da Rosacruz situa-se na mais remota antiguidade. Como ideal místico, foi na Atlântida que ela deu nascimento, pela primeira vez, a uma filosofia fundamentada nos mistérios da alma e do corpo. A civilização atlante tinha atingido um nível espiritual muito elevado e possuía uma tecnologia que, em certos aspectos, ainda não foi igualada por nossas civilizações mais modernas. Quanto aos valores morais que adotavam os habitantes desse continente desaparecido, estavam em conformidade com os ideais mais nobres e traduziam as virtudes mais puras que o homem pode expressar em seu comportamento. Mas a ambição e a busca do poder podem cegar os grandes, mesmo aqueles que conheceram a luz maior. E os atlantes degeneraram e soçobraram os abismos da ignorância. Como o próprio Platão relatou, a Atlântida causou seu próprio desaparecimento. Contudo, o grande cataclismo, o grande dilúvio (relatado na bíblia) que produziu por volta do ano 9000 a.C, não destruiu totalmente a Sabedoria de seus Sábios; apenas a fragmentou. A Tradição não foi tragada pelas águas. Seguiu a marcha do tempo e das gerações e, ao termo do mais longo êxodo que o homem já conheceu, ela refloresceu nos quatro cantos do mundo, dando origem às mais evoluídas civilizações antigas. Foi no solo sagrado dos Faraós que ela foi imortalizada para os séculos futuros. Disso as pirâmides e a esfinge de Gizeh são os testemunhos mais visíveis. Mas aqueles que tem olhos para ver enxergam além das aparências e os que tem ouvidos para ouvir escutam o que lhes murmura o vento do Egito. Após o grande cataclisma ocorrido na Atlântida, foi na terra do Egito que se concentrou a Sabedoria dos Sábios, servindo de farol para todas as civilizações futuras. Quando os descendentes dos sobreviventes da Atlântida chagaram ao Egito, outros povos já ali se encontravam. Por volta do ano 7000 a.C, ali viviam líbios, descendentes do homem primitivo da Europa, semitas vindos do país do Leste e núbios que tinham fugido do Sul. Os descendentes das gerações de atlantes se fixaram nas margens do Nilo, na planície de Gizeh, nas proximidades da região de El Fayoum. Graças ao saber que tinham recebido como legado de seus ancestrais, eles não tardaram em ser considerados deuses pelas populações locais. Com seu auxílio, eles erigiram a esfinge e as três grandes pirâmides, para que o Conhecimento Supremo ficasse gravado nas pedras e para que todos se lembrassem de que o homem um dia fora igual aos deuses. O sangue daqueles povos se misturou com o tempo, dando lugar a uma nova raça, o povo antigo do antigo Egito. Quando florescia no Egito uma civilização que marcaria para sempre a história da humanidade, uma outra civilização se desenvolvia na Mesopotâmia. Também esta terra foi visitada pelos descendentes atlantes, que lá encontraram um povo de pele morena, vindo do nordeste da Índia e se faziam chamar "Povo de Sumer", que significa "Cabeças Negras". Os textos mais antigos referem-se a eles como Sumérios, que já sabiam esculpir cobre, bronze e pedras preciosas. Em Ur, cidade de tijolos cercada por uma grande muralha, erguia-se o maior de seus Templos. Nos primeiros tempos da civilização suméria não havia rei, assim como não havia faraó na aurora da civilização egípcia. As cidades eram dirigidas por um conselho de sábios, que desempenhavam o papel de Sumos Sacerdotes. Eles governavam e ensinavam nos santuários, curavam os doentes, aplicavam a justiça e oficializavam a cada ano o calendário lunar. Junto com os egípcios, os sumérios foram os primeiros povos a deixar documentos escritos atestando seus prodigiosos conhecimentos nos mais diversos campos, como a agricultura, a arquitetura, a matemática, a geometria, a medicina, a astronomia e a teologia. Em nossos dias, fragmentos desse legado ainda estão sob a guarda de alguns.