sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A Senda Iniciática

Ao sermos iniciados na Ordem Rosacruz, muitas vezes procuramos respostas para as questões fundamentais da vida: Quem sou eu? O que significa a vida? De onde venho e para onde vou? Existe algo depois da morte? etc... Todavia a Ordem não dá respostas, apenas nos mostra o caminho. Na Ordem aprendemos que não existem respostas definitivas para as perguntas essenciais da vida, pois a cada estágio da evolução da consciência humana corresponderá uma resposta particular que naquele momento irá satisfazer a nossa pergunta. A Ordem somente nos oferece um percurso, um mapa para que o nosso caminhar seja disciplinado e se transforme progressivamente, de uma deriva a uma viagem. A tarefa da Ordem é transformar a nossa vida numa viagem, dando-nos instrumentos com os quais somos progressivamente capazes de traçar rotas, estabelecer pausas, avançar pela vida considerando todos os acontecimentos como momentos para um crescimento da nossa personalidade, fazendo-a se tornar cada vez mais a expressão da alma que nos impregna. Isso é o que podemos esperar dos ensinamentos da Ordem. Mas, para dispormos desses instrumentos, não basta ser iniciado, é necessário um esforço sincero e deliberado para se empreender essa viagem com a mente aberta e dispostos a mudar, abandonando aquilo que não serve mais em nosso modo de pensar e adotando novos compromissos e disposições para a vida e as incertezas que a caracterizam. Avançando na Senda compreenderemos que não existe um ponto de chegada ou conclusão para o trabalho iniciático que nos é proposto, pois tudo isso diz respeito a nossa própria vida. Assim, a cada passo, novas situações e novas oportunidades surgirão. E será fundamental estarmos prontos e muito atentos quando a palavra do Mestre chegar aos nossos ouvidos.

domingo, 29 de novembro de 2015

A Lei da Reencarnação versus Evolução...

Os seres humanos não são unicamente irmãos e irmãs de sangue, com todas as "raças" misturadas. São também almas irmãs emanadas de uma mesma fonte espiritual, a Alma Universal. O que difere intrinsecamente entre eles é o seu nível de evolução interior, independente de raça, ou seja, o grau que eles atingiram na tomada de consciência de sua natureza divina. Acrescentamos a ideia segundo a qual todo indivíduo se reencarna quantas vezes forem necessárias para realizar essa tomada de consciência e para atingir o estado de Sabedoria tal como podemos manifesta-lo na Terra. O princípio da reencarnação e lei do carma já eram aceitas como doutrina na antiga Galiléia. Se você admitir esse princípio, ou melhor essa lei, compreenderá que as diferenças existentes entre os indivíduos quanto a sua maturidade, sua profundeza de espírito, seu sentido de responsabilidades e seu humanismo são devidas essencialmente ao fato que alguns viveram mais encarnações do que outros. Visto desse ângulo, nenhum ser humano é superior a outro; alguns são simplesmente mais evoluídos espiritualmente.

Da Ignorância ao Conhecimento...

Mais do nunca é chegado o tempo de se passar das crenças religiosas à espiritualidade, ou seja, de substituir definitivamente a crença cega e exclusiva em Deus pelo conhecimento das leis divinas, no sentido de leis universais, naturais e espirituais. É nesse conhecimento e na sabedoria que dele resulta que se situa o bem-estar que todos procuramos, inclusive o bem-estar material. Um antigo adágio rosacruz enuncia que "é da ignorância, e apenas da ignorância, que o homem deve se libertar". É ela de fato que está na origem daquilo que o ser humano pode fazer de pior contra si mesmo, contra outrem e contra seu meio. É nela também que residem as diversas superstições que degradam a humanidade e a impedem de se desabrochar plenamente. Não sejamos apenas um ser vivo, mas uma alma vivente!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A Busca da Verdade

Os iniciados aos verdadeiros Mistérios são dotados de uma vida profunda, consagrando-se ao estudo da virtude, da ciência e das leis cósmicas. O segredo dos Mistérios, como o segredo da filosofia, da ciência ou da medicina, justifica-se na idéia dos Antigos que acreditavam que a natureza adora se ocultar e a Verdade não é encontrada sem esforço e sem trabalho. Aqueles que encontraram essa Verdade não devem então revela-la muito facilmente a outrem e expressa-la em termos claros demais. A Verdade, divina por natureza, comunica um grande poder àqueles que a possuem e transcende muito os homens vulgares e vis. A Verdade transcende inclusive os homens comuns e é preciso comunica-la somente a pessoas preparadas e bem testadas. Assim como a natureza oculta aos sentidos comuns dos homens a compreensão de sua verdadeira essência, recobrindo-se de variadas aparências, assim também ela quis que seus segredos fossem expostos sob a forma de fábulas por aqueles que os conhecem. Assim, os Mistérios estão encobertos por mitos e símbolos, a fim de que os candidatos não encontrem diante deles a essência nua e crua do Conhecimento, mas que só os homens que seguem as interpretações da sabedoria tenham consciência da Verdade. Os outros devem se contentar em venerar divindades, cujo papel exotérico consiste em proteger o segredo contra o aviltamento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Quem é Deus?

A definição mística de Deus que é apresentada na obra "A Vós Confio", atribuída a Amenhotep IV, mais conhecido pelo nome de Akhenaton, é um testemunho da sabedoria que possuíam os iniciados do antigo Egito, especialmente aqueles que se reuniam nas Escolas de Mistério. "Saibas que só há um Deus, o autor, o criador, governante do mundo, todo poderoso, eterno e que transcende toda compreensão. Os pensamentos de teu coração são desnudados diante de Seus olhos; Ele conhece tuas decisões, antes mesmo que as tomes." Quem é Deus? É preferível definir Deus pelo que Ele não é e nada é mais falso do que considera-lo um Ser antropomórfico. Embora isso pareça evidente, devido aos dogmas de certas religiões, concebem-no como um ser Supremo ao qual atribuem, não só uma morfologia humana, como também tendências e reações próprias dos seres humanas. Em outras palavras, muitos O imaginam como um Super-homem sentado num Trono situado no meio das nuvens, decidindo a sorte dos mortais com a autoridade e o poder de um monarca absoluto. Na verdade Deus é a Inteligência Universal que concebeu o conjunto da Criação e o Verbo original foi a Vibração Primordial que Ele utilizou para produzir o mundo manifesto. Essa Inteligência é Onipresente e não está limitada nem no tempo nem no espaço. Para animar o universo Ele insuflou uma Alma em tudo que existe. É entre os seres vivos que essa alma Universal, virtualmente perfeita e absoluta, melhor se expressa e com maior intensidade. Assim é porque a vida é o suporte da evolução que ela persegue pelo contato com a matéria. Se é verdade que Deus é impessoal e que não deve ser confundido com um Ser antropomórfico, não é menos verdade que as mais belas virtudes da natureza humana são a expressão de Sua perfeição. Em outras palavras, o que denominamos Amor, Compaixão, Bondade, Sinceridade, Humildade, Altruísmo, etc são uma extensão da Sabedoria Divina que o homem encarnado pode manifestar em seu comportamento quando atinge um nível de evolução suficientemente avançado. Isto significa que quanto mais positiva é nossa concepção de Deus, mais nos inclinamos a agir em conformidade com os ideais mais nobres. Na verdade, ela é o fundamento de nossa filosofia e nos serve de guia para discernirmos o que é Bem do que e Mal, sendo esse discernimento indispensável para aplicarmos positivamente nosso Livre-arbítrio. É importante também lembrar a importante distinção que deve ser feita entre os termos Deus e Cósmico. Como já foi dito, Deus designa a Inteligência Universal que está na origem da Criação e de tudo que ela contém nos planos visível e invisível. Cósmico, no entanto, se refere ao conjunto de leis físicas e metafísicas pelas quais essa Inteligência se manifesta no universo e, naturalmente, em nosso planeta. Admitindo-se que Deus é inacessível ao entendimento do homem encarnado, é o Cósmico que devemos tentar entender, pois as leis cósmicas são a expressão natural e universal da Divindade e, como tal, são perfeitas e imutáveis.

domingo, 30 de agosto de 2015

5 Condições para ser Iniciado Maçom

A primeira condição que se requer é a Inteligência, porque a maçonaria não quer soldados cegos ou ignorantes que marchem sob o impulso da vontade alheia, nem quando lhes dizem: Marchem!! Os integrantes da Ordem Maçônica não são máquinas, tem uma missão a desempenhar, sendo preciso que compreendam bem e se conscientizem se podem fazer parte dela. Não é o fanatismo que valoriza a ordem; é o sentimento do dever apoiado sobre a razão que devemos cultivar para sermos homens úteis à sociedade. A segunda condição exigida é a Retidão, porque não queremos caminhos tortuosos, nem atos que a consciência pode reprovar; o fim é nobre e grande, é preciso marchar sem titubear. Não queremos capitulações com a consciência, nem restrições mentais. Devemos ser equitativos e retos em todas os nossos atos, pois a franco-maçonaria não quer triunfos comprados por meios ilícitos; queremos retidão na vida privada e na vida pública, regra invariável de um iniciado em todas as ocasiões e em todas as circunstancias. A terceira condição que deve ter o iniciado é o Valor. Por que temos que ocultar aos maçons os perigos a que podem estar expostos, o ódio que contra eles se suscitam e as perseguições de que podem ser objeto? É a luta sempre viva, que algumas vezes tratam de sustentar por seus ideais, se necessita valor para suporta-la; o Valor é indispensável. A quarta condição, que se impõe é a Prudência, pois se o valor é sempre necessário, não o é menos a prudência que ao expor seu repouso, sua fortuna e sua vida, exponham a de seus irmãos por uma indiscrição; A Maçonaria não quer fanfarronada, nem demonstrações inúteis e vaidosas; ela necessita desse Valor refletido que irá sempre a um ponto traçado e sem arrojar-se localmente à empresas fúteis. A ordem quer que se espalhe o ideal, que se fecunde sem descanso nem tréguas, e quando o momento da oportunidade se fazer triunfar, que não se soem as trombetas da vitória sem haver chegado a hora de recolher os lauréis. A quinta condição, que há de adornar um Maçom é o Amor à humanidade, pedra angular do edifício que está obrigado a levantar! Amor à humanidade! É a ela a quem tudo deve consagrar-se! Atrás o egoísmo! Fora os pensamentos de personalidade! O Maçom deve inclinar-se ao interesse geral! Lição sublime em que se ensina a que todo sentimento individual deve absolver-se no amor à humanidade! E que o bem estar dos homens é o único objeto dos esforços constantes do verdadeiro Maçom. Fonte: HISTORIA FILOSÓFICA DA MAÇONARIA.

sábado, 29 de agosto de 2015

Ética e Moral

Ética e Moral são sinônimos? Não. Ética está relacionada à reflexão sobre o sistema moral. Moral são códigos normativos de conduta pertencentes a sistemas de crença, ao passo que ética são códigos de conduta relacionados a princípios mais universais, relacionados à nossa consciência ou à consciência coletiva da sociedade. Moral deriva primariamente de costumes religiosos ou tribais, enquanto ética deriva das tentativas das sociedades de viverem pacificamente entre si, mesmo havendo diferenças pronunciadas em assuntos relativos aos códigos de conduta moral. A moral existe por causa dos costumes e hábitos, podendo haver pouco pensamento crítico aplicado ao fato de um código moral ser ou não justo e igualitário para todos os membros da sociedade ou se apenas para parte dela. Códigos morais existem frequentemente apenas pela razão que "sempre foi assim". Ética, por outro lado, embora ainda seguindo de perto códigos morais, pode diferir bem acentuadamente deles, em particular onde diferentes visões religiosas e morais tem de viver lado a lado entre si, como é o caso de alguns países do Oriente Médio. A ética é sustentada primariamente para permitir que sociedades diferentes coexistam, onde códigos morais de conduta estão tão afastados que não seria possível a sua coexistência. A ética pode, em tais condições, estabelecer ao menos uma similaridade de um justo relacionamento entre membros de sociedades diferentes. A ética, portanto, é baseada na necessidade de se encontrar um terreno comum entre os códigos morais divergentes e de substituir todos os códigos morais pela necessidade urgente de proteger e preservar a dignidade humana. A ética usualmente corre em paralelo com os elementos comuns dos preceitos morais ou se alça como um farol de justiça e equidade. Onde o conceito de justiça natural ou universal falta num código moral, a ética pode falar mais alto do que tais códigos de conduta; e frequentemente o faz. Fazer a "coisa certa" às vezes é muito mais fácil de se dizer do que fazer, pois as emoções trabalham tanto a favor quanto contra a ética que tentamos defender, assim como fazem com nossos códigos morais. Finalmente, todos se tornam vítimas daqueles que tiram proveito da ignorância dos demais e aquela "pequena voz interior" acaba sendo silenciada. Talvez possamos aplicar este conceito aos aproveitadores do passado que sempre subjugaram o povo em geral, assim como, o que está muito atual em nosso país, aos corruptos que estão sendo investigados e, finalmente, sendo punidos!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Aura versus Pensamentos

Nosso corpo físico é circundado por um forte campo magnético ao qual chamamos "Aura". Poderosos eletromagnetos são usados em hospitais especializados para testar e afetar essa aura e assim afetar as partes do corpo que a originam. Proezas de cura quase milagrosas foram relatadas nesses mesmos testes. Nossos pensamentos produzem efeitos definidos na aura, alterando sua cor, tornando-se mais forte ou mais fraca, impulsionando ou retardando sua energia, etc. Além disso, nossa aura indica nosso estado de espírito, nossa saúde e nossa atitude para com a vida em geral. Embora ela só seja visível para aqueles que desenvolveram essa capacidade, é possível sentir a aura de outros na forma como afetam as emoções de maneiras bem gerais. Para que sejamos receptivos aos pensamentos de outrem é preciso que estejamos num estado de espírito receptivo. O poder do pensamento pode construir e criar uma vida feliz e saudável, assim como pode nos criar uma vida infeliz e mórbida. Escolhemos a que queremos através dos pensamentos que nutrimos. Quando a mente está livre de picuinhas e de pensamentos de autopiedade, há espaço para pensamentos construtivos e benéficos de amor, harmonia, bondade e paz. É preciso portanto deixar algum espaço para que a Luz possa entrar. Através dos pensamentos é preciso atrair para a vida aquela inspiração cósmica e poder que tornarão possível o estabelecimento de mais compreensão, tolerância e harmonia em todo o universo e no interior de cada um de nós. Somos o que pensamos!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Orfismo

Entre os Grandes Iniciados da humanidade Orfeu, filho do rei da Trácia, ficou célebre aos olhos dos gregos por seus talentos de músico. Conta-se que ele acrescentou duas cordas à Lira, instrumento cuja invenção foi atribuída a Hermes, a fim de que ela tivesse tantas cordas quanto o número de Musas, isto é, nove. Além de músico e poeta, ele cantava muito bem, a ponto de que, ao som de sua voz, as árvores se prostravam, os animais mais selvagens deitavam-se aos seus pés, as tempestades se apaziguavam e os homens esqueciam sua condição de mortais. Após sua morte, o túmulo de Orfeu tornou-se um local de culto a partir do século VIII a.C. e deu origem a uma nova religião, o Orfismo. Em seu aspecto exotérico, essa religião baseava-se não apenas na veneração a Orfeu, mas também na ideia de que o sofrimento é uma necessidade para expiarmos nossas fraquezas, ideia que foi retomada na maioria das religiões que se seguiram e continua a fazer parte de seus credos, tornando-se a base da literatura e da arte lírica. Além das práticas religiosas a que deu origem, o Orfismo foi uma escola de mistérios que agrupou os maiores sábios que a Grécia tinha na época, inclusive Platão. Os órficos sempre se vestiam com uma túnica branca e levavam uma vida contemplativa. Eram vegetarianos e desaprovavam os sacrifícios de animais, comuns na época, e davam grande importância à cura mística e consideravam um dever prestar assistência a todos os necessitados. Nos textos atribuídos a Orfeu, este frequentemente se refere a Dionísio ao falar da busca humana. Achei interessante que para o povo grego, esse semideus e filho de Apolo, era considerado como criador da vinha, inventor de todas as festas e protetor dos bêbados. Mas para os Iniciados da Grécia antiga, ele era o guardião dos mistérios e, por extensão, o que garantia a iniciação. Com relação a isso, é importante lembrar que o vinho simbolizava os mistérios maiores para os místicos da Antiguidade, enquanto o pão representava os mistérios menores.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

"D", a vitamina milagrosa!

Sem a vitamina D a vida é impossível e já se sabe que ela atua em pelo menos 2.500 funções celulares. É importante para a formação dos ossos, por exemplo, pois nosso sistema digestivo precisa de vitamina D para absorver o cálcio. Como o sol vira vitamina? Nosso corpo faz algo que parece mágica, sintetiza um elemento químico usando apenas a luz solar. Os raios ultravioleta B penetram na pele e reagem com uma substância presente nela, o 7-Dehidrocolesterol, que se transforma em vitamina D3. Esta vitamina cai na corrente sanguínea e no fígado é transformada em calcifediol. Este vai para os rins, onde é convertido em calcitriol, a forma ativa da vitamina D, quando é distribuída pelo corpo por meio do sangue. Os humanos sempre tiveram uma relação íntima com o sol e com os prédios fazendo sempre mais sombras, fica um alerta pois a poluição também bloqueia a luz solar. A quantidade recomendada por dia é de 600 UI (unidades internacionais), tendo sua fonte também em peixes, ovos e leite fortificado com vitamina D (1 litro para 300 UI). Uma colher (sopa) de óleo de fígado de bacalhau tem 900 UI, 100g de salmão tem 500 UI e uma lata de atum tem 150 UI. Fonte: Super Interessante.

domingo, 24 de maio de 2015

Ação Autônoma da Natureza

Eu acredito que sem a presença do homem, assim como um grande maestro, a natureza agiria e se transformaria sozinha através de uma consciência "cega", como se fosse guiada por uma mão invisível e secreta que obedece aos ciclos das leis cósmicas que lhe são próprias. É só observar as fontes de água, os riachos cavando seus trajetos, a lua influenciando as marés, o mar evaporando para produzir chuvas, as plantas cobrindo a terra, animais migrando sazonalmente longas distâncias em busca de alimento e para se reproduzir, etc. Todas estas ações seguem uma sincronização coordenada de um reino a outro e de uma espécie a outra, de maneira a manter o equilíbrio harmonioso da biodiversidade integral da natureza. A natureza é o mais belo dos santuários por sua expressão viva e consciente das leis divinas. O ser humano, colocado para administrar essas riquezas, na maioria das vezes não cumpre o seu papel e, por ser muito egoísta, as explora de forma não sustentável. Não é segredo para ninguém: a natureza foi perturbada e, por extensão, nossa mãe Terra está doente sob o efeito da ação do homem.

sábado, 23 de maio de 2015

Essênios vs Maçonaria

De acordo com os Textos Comunitários extraídos dos Manuscritos de Qumran, referente a admissão dos Essênios na Comunidade, veja o que eu li: "Qualquer voluntário desejoso de se juntar à Comunidade será examinado quanto a sua inteligência e suas ações pelo Venerável. E se tiver apto para a disciplina, será introduzido na Aliança, para que se converta à Verdade e se afaste de toda perversidade. Será instruído sobre todas as regras da Comunidade e, quando vier se apresentar diante dos Irmãos, estes deliberarão sobre o seu caso. E segundo o que eles decidirem, será admitido ou recusado." "Quando ele se aproximar do Conselho da Comunidade, não participará da purificação dos Irmãos antes que seja examinado quanto ao seu espírito e ações durante um ano inteiro... quando tiver passado um ano no interior da Comunidade, os Irmãos deliberarão sobre o seu caso, segundo sua inteligência e seus atos no que tange sua compreensão e sua aplicação da Lei. E se ele for admitido mediante a decisão de todos os Irmãos da Aliança..." "Após esse ano de prova, o neófito não poderá participar do Banquete dos Irmãos antes que passe um segundo ano entre os membros da Comunidade. Quando tiver terminado o segundo ano, será examinado por um terceiro ano. Se os Irmãos o admitirem definitivamente na Comunidade, ele será regularmente inscrito em sua posição entre eles no que se refere à Lei, ao direito, à purificação, à mistura de seus bens e à refeição com os Irmãos. E ele poderá dar seu conselho à Comunidade e fazer parte de seus julgamentos." Conclusão: vejam as palavras Venerável e Irmãos empregados no texto, o que mostra que a maçonaria é bem mais antiga do que os livros históricos nos contaram... eles também aprovavam o neófito após três anos de aprendiz, similar ao que a Maçonaria pratica até hoje (ao menos deveria).