quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Religião e a Ciência

A situação atual me parece muito preocupante e revela um certo declínio da civilização. Há inúmeras disputas ideológicas e religiosas, assim como é preciso reconhecer que a maioria das religiões se tornou dogmática demais, não respondendo mais as perguntas que as pessoas fazem com relação à espiritualidade. "Se o universo é tão incontrolável e imprevisível, tão cheio de possibilidades, por que nossos pensamentos sobre nossas vidas são tão limitados?" do livro "Quem somos nós?" Há centenas de anos, a ciência e a religião se separaram; elas se tornaram antagonistas no grande jogo de explicar e descobrir. Mas a ciência e a religião são dois lados da mesma moeda. Ambas ajudam a explicar o universo, nosso lugar no grande plano e o significado de nossas vidas. Na verdade, elas só poderão começar a cumprir esse papel de forma adequada quando se unirem. O declínio das religiões provoca uma crise existencial que força uma grande quantidade de pessoas a fazer suas próprias reflexões sobre o sentido da vida e a buscar formas mais autênticas de espiritualidade. Cada vez que pensamos (razão) em algo, sentimos (coração) ao mesmo tempo emoções correspondentes. É o centro psíquico pituitário, que envolve a hipófise, que faz esta interação, entre nosso estado mental e emocional. A fé (emoção) difundida pelas religiões deveria estar fundamentada na ciência (razão); é por isso que a igreja prega algo que nem ela própria sabe explicar; e fica difícil aos mais esclarecidos acreditarem. É que as religiões sempre dizem que temos que ter fé... fé em quê? Eu me nego acreditar em algo que minha consciência não consiga me explicar ou minha razão não consiga entender!