domingo, 9 de dezembro de 2012

Os Ensinamentos Rosacruzes

A Ordem Rosacruz, originária de uma misteriosa Tradição Primordial que os iniciados se empenharam em transmitir de geração em geração, é depositária dos mistérios da Fraternidade dos Essênios. A terapêutica Rosacruz é perpetuação dos métodos que os Essênios empregavam para curar os doentes e aliviar aqueles que sofriam. Além disso, muitos assuntos provieram diretamente dos ensinamentos deixados pelos Essênios, tais como: centros psíquicos, aura, sons vocálicos, etc. A Ordem Rosacruz apresenta seus ensinamentos sob forma de monografias dirigidas aos membros e estão escalonados em doze graus. De modo geral, tratam dos grandes temas da Tradição, dentre os quais as origens do universo, a natureza do tempo e do espaço, as leis da matéria, da vida e da consciência, a natureza da alma humana e sua evolução espiritual, os mistérios da morte, da vida póstuma e da reencarnação, o simbolismo tradicional, a ciência dos números, etc. A esses temas de estudo acrescentam-se experimentos práticos destinados ao aprendizado de técnicas místicas fundamentais, como a criação mental, a meditação, a prece, a alquimia espiritual, etc. A Ordem Rosacruz privilegia a liberdade de consciência, seus ensinamentos não tem nenhum caráter dogmático ou sectário. São propostos aos membros como uma base de reflexão e meditação, com o objetivo de lhes transmitir um conhecimento tradicional, contribuindo ao mesmo tempo para seu desabrochar espiritual. Neste particular, a meta final da senda iniciática é alcançar a perfeição. AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz) Nota: Jesus nasceu numa família essênia.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Origem e a Validade das Religiões

Quanto à origem, é muito difícil ou talvez impossível determinar em que momento e em qual continente apareceram as primeiras religiões. A maioria dos antropólogos considera que esse surgimento ocorreu simultaneamente na África, na Ásia e na Europa por volta de 70 mil anos AC, época dominada pelo homem de Neandertal. Numerosas descobertas arqueológicas provam que ele realizava rituais mágico-religiosos, com oferendas ou sacrifícios de animais dedicados aos deuses. Também muitas sepulturas que datam dessa época demonstram que ele tinha um cuidado especial com os mortos. Segundo alguns estudiosos da pré-história, o surgimento é ainda mais remoto, ao redor de 500 mil AC, quando viveu o Homo erectus do qual foi encontrado um espécime numa gruta perto de Pequim, rodeado de crânios em forma de círculos, podendo assim supor-se que constituía um ritual religioso. Do ponto de vista místico, a religião é tão antiga quanto o próprio ser humano, pois faz parte integrante do seu ser. Por mais longe que se remonte no tempo ele sempre teve uma alma animada do desejo de evoluir para uma conscientização maior de sua própria natureza; foi graças à sua impulsão que ele despertou para a espiritualidade e desenvolveu um sentimento de religiosidade. É verdade que esse despertar e esse desenvolvimento foram se produzindo gradualmente e se manifestaram de formas muito primitivas durante milênios. Por mais arcaicas que tenham sido, as crenças religiosas de nossos ancestrais remotos testemunham seu desejo inato de melhor se conhecerem e de melhor compreenderem o Deus em que acreditavam. Nesse aspecto não há qualquer diferença fundamental entre sua busca interior e a do homem moderno. Quanto à finalidade, a religião é um conjunto crenças e práticas que tem por finalidade a união com Deus. Esta definição levanta o problema da origem dessas crenças e práticas. Inicialmente elas tiveram sua fonte na Iluminação pessoal de um Grande Iniciado. Assim, o judaísmo foi inspirado por Moisés, o budismo por Buda, o cristianismo por Jesus e o islamismo por Maomé. Estes Iniciados, após terem recebido a Iluminação, eles ensinaram a um grupo limitado de discípulos as revelações que tinham obtido e que constituíam em si mesmas um sistema de doutrinas. Alguns desses discípulos perpetuaram oralmente o conhecimento que lhes foi transmitido e o tornaram acessível ao povo. Outros o registraram por escrito em pergaminhos e estabeleceram as bases do que hoje consideramos as "Escrituras Sagradas". Quando estudamos atentamente a vida e a obra dos Grandes Iniciados que deram origem às religiões atuais, constatamos que em sua maioria eles eram membros de uma Escola de Mistérios ou de uma Fraternidade mística. Por outro lado, nenhum deles quis deliberadamente fundar uma religião. Como missionários da Grande Loja Branca, seu objetivo era acima de tudo sensibilizar os homens para a espiritualidade e lhes inculcar um código moral, graças ao qual pudessem assumir melhor sua existência e viver em harmonia com seus semelhantes. Os inspiradores das religiões reveladas eram Iluminados, muito evoluídos e tinham um grande conhecimento das leis naturais e universais, que transmitiram e mostraram o caminho que devia ser seguido para se alcançar o mesmo estado de elevação espiritual. Infelizmente, a maioria das religiões atuais está desprovida de iniciações místicas e não ensina mais a técnica que permite a ascensão pessoal à Iluminação. Normalmente elas se limitam a comentar a vida do sábio, profeta ou messias a que estão ligadas, citando-o como exemplo de sabedoria, amor e compaixão, pedindo aos fiéis que o venerem e creiam nele, como caminhos de crença e salvação. Como sabemos, muitas religiões antigas estão sendo cada vez mais abandonadas por seus fiéis, pois as mesmas não oferecem respostas aceitáveis para as perguntas fundamentais que o ser humano atual se faz sobre a questão de sua natureza, sua origem e seu destino, a saber: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por outro lado, sua posição oficial, quanto aos problemas que confrontam as sociedades atuais é frequentemente dogmática e anacrônica, transformando a doutrina original num credo cristalizado no tempo. Isso não significa que a mensagem trazida por seus fundadores não seja válida. Lamentavelmente, a maioria das religiões se recusa a questionar e rever o conteúdo de seus ensinamentos, a fim de fazer as adaptações necessárias para torná-los mais modernos. A maioria delas também deu origem a uma classe sacerdotal que se apropriou dos ensinamentos e os transformou em crenças dogmáticas para submeter o povo e enriquecer às suas custas. Assim, o que foi destinado a despertar as consciências tornou-se, em muitos casos, um credo que manteve os homens na ignorância das doutrinas originais.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Ser Maçom

Se desejas enriquecer não sejas maçom, pois o patrimônio de um maçom não é avaliado pelos seus bens, mas pelas suas atitudes. Se és orgulhoso nunca sejas maçom, pois a humildade é uma virtude constante, demonstrada em todos os momentos! Se és fundamentalista religioso não sejas maçom, pois religião não salva ninguém, o maçom não é religioso, mas vivencia a sua religião! Se o seu ideal de conquista são os prazeres, não sejas maçom, devemos ignorá-los, pois são temporários! Se tens medo da morte jamais sejas maçom, pois a certeza da existência de um Ser Superior e a alegria da imortalidade da alma são o maior tesouro que podemos ter. Não sejas um maçom, mas O maçom; não estejas apenas envolvido, como parte: Compromete-te com nossas propostas.Faças a diferença! Não sejas o pior, não sejas o melhor, sejas tu mesmo, em aperfeiçoamento! Se és arrogante não sejas maçom, pois o desprezo é sintoma de maldade, e a maldade é a principal inimiga do maçom. Se és omisso não sejas maçom, pois a iniciativa é notável virtude no maçom! Se és preconceituoso não seja maçom, pois a igualdade, que fomenta a justiça, é um pilar estrutural na vida do maçom!

domingo, 27 de maio de 2012

“Do não ser para o ser”

De acordo com o filósofo Plotino, “o homem evolui da ignorância para o conhecimento, do não ser para o ser”. Mas essa evolução, iniciada nos confins do espaço, só pode acontecer em etapas graduais. Assim, ele começa sendo um ser de crença por numerosas encarnações. Progressivamente ele se abre à inteligência e torna-se um ente de saber. Prosseguindo seu caminho interior, ele ascende a um estado superior e se identifica como um ser de conhecimento. Finalmente, no final de suas sucessivas encarnações, na fase final de sua experiência terrestre, ele surge como um ser de sabedoria. Mas o que é o homem de crença? Aquele que se encontra nesse nível compreensão não é o autor de suas idéias, pois ele é uma alma jovem na senda da evolução. Ele se limita a pensar como lhe ensinaram a pensar, não tendo consciência dessa limitação. Sua existência é fundamentada nos princípios e dogmas que lhe foram inculcados desde sua mais tenra infância. Sem jamais questionar esses ensinamentos, ele os utiliza para argumentar suas opiniões e para convencer aqueles que não compartilham com elas. Assim, aquilo em que ele crê constitui, não só sua verdade, mas também a que ele gostaria de impor aos outros. No plano espiritual é um ignorante, pois sua concepção de Deus costuma ser primitiva e seus cultos são muitas vezes pautados na superstição. O homem de saber é superior ao homem de crença, no sentido de fazer esforço para compreender por si mesmo o que ele ainda ignora. É verdade que continua a sofrer a influência das crenças, mas já sente necessidade de comprovar por si mesmo a sua veracidade e não hesita em questioná-las caso sinta alguma dúvida. Ele compreendeu que existe outra verdade além daquela em que acreditava. É a busca dessa outra verdade que o impele a aprender mais sobre ele próprio e sobre os mistérios que o rodeiam, podendo finalmente nascer para o conhecimento. Mas o que vem a ser o homem de conhecimento? É aquele que estuda os mistérios inacessíveis ao não-iniciado e está convencido da existência de Deus. O que ele quer conhecer, não são as coisas deste mundo, por serem transitórias e acessórias em relação ao que é eterno e essencial. Ele ama conhecer as leis que governam o reino espiritual e tudo que concorre para a evolução da alma humana. Tendo sido iniciado por seu próprio mestre interior, ele mede a pobreza de suas antigas crenças, compreendendo então que, o que ele conhecia sobre a grande obra, nada era em comparação com o que ainda ignora. Contudo, esse sentimento de ignorância não oprime sua alma, que se rejubila por ter sido finalmente inspirada pelo desejo de tornar-se sábia. Em verdade, bem pouco numerosos são os homens de sabedoria, pois a sabedoria é a maestria do conhecimento. Ser sábio é aplicar o que se conhece, conhecer perfeitamente o que se sabe, e saber que aquilo que se crê está em conformidade com a única verdade. Somente os Mestres reúnem todas essas condições e possuem a sabedoria dos sábios.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Egrégora

É uma palavra de origem grega “egregoros” que significa vigilante. Não se trata de algo concreto, personalizado e individual, mas sim de um registro de eventos com o qual a mente pode entrar em sintonia. Cada religião, grupo, fraternidade, escola e mesmo uma torcida de futebol tem sua egrégora, que é formada pela reunião ou somatória das personalidades a ela associadas. A egrégora, quando formada por uma força originária do pensamento, pode ser fonte tanto direcionada para o bem como para o mal, podendo ser protetora ou destruidora, o que depende da intenção pela qual é motivada. Uma egrégora pode se dissolver quando deixa de existir o núcleo que motivou a sua formação. Podemos acessar uma egrégora como um escudo protetor, sempre que se fizer necessário ou quando se queira buscar inspiração. Em nossos momentos de meditação somos convidados a nos harmonizar com o poder da egrégora, a fim de fortalecê-la e também para nos beneficiarmos com seu influxo espiritual, que pode ser visualizada em forma de pirâmide de luz, irradiando uma aura cada vez mais intensa. Para termos acesso a uma egrégora é necessário que nosso padrão vibratório esteja com ela sintonizado, conquistando assim o direito de usufruir de seu benefício.